O presente relatório visa ajudar as empresas europeias a enfrentar os desafios da pandemia da COVID-19. A tónica reside nas práticas e características do local de trabalho que ajudaram as empresas em toda a UE a desenvolver a sua resistência operacional, mantendo ao mesmo tempo os trabalhadores e os clientes seguros.
O relatório investiga a forma como as empresas da UE reagiram inicialmente ao choque externo causado pelo surto da pandemia e como adaptaram posteriormente os seus locais de trabalho. Explora igualmente o impacto da pandemia na saúde e no bem-estar dos trabalhadores e a forma como o surto da COVID-19 e as subsequentes perturbações afetaram as operações comerciais e a organização do trabalho.
Key findings
Em resultado da pandemia, cerca de 1 em cada 5 empresas da UE sofreram perdas de postos de trabalho. Quase 40 % das empresas da UE tiveram de reduzir o tempo de trabalho dos seus trabalhadores, e em quase um quarto (23 %) isso afetou a maioria dos trabalhadores.
Em 2020, quase metade de todas as empresas da UE tiveram de cessar, de alguma forma, as suas atividades por causa da COVID-19. Os prestadores de serviços financeiros e outros, as empresas de transportes e as empresas do setor hoteleiro foram os mais duramente afetados pelo impacto de sucessivos confinamentos ligados a medidas de saúde pública.
Em 2020, mais de um terço das empresas da UE alteraram a sua atividade principal em resposta à COVID-19. Muitas empresas alteraram as suas linhas de produção para passarem a produzir equipamento de proteção, aparelhos de respiração, utensílios de higienização e outros aparelhos necessários com urgência.
As organizações podem retirar lições claras da crise. As empresas que investiram nos trabalhadores e os envolveram no processo de tomada de decisões foram mais bem-sucedidas; foi também maior a probabilidade de estas empresas que apostaram num elevado nível de envolvimento e investimento terem um plano de gestão de crises, de alterarem as suas principais atividades empresariais e de contratarem pessoal adicional em 2020. A gestão prospetiva foi também fundamental, juntamente com um bom clima de trabalho, uma estratégia eficaz de comunicação com o pessoal e os clientes e a disponibilização ao pessoal de equipamento para permitir a flexibilidade dos horários de trabalho.
Os desafios físicos e emocionais durante a crise da COVID-19 são diferentes para os trabalhadores no local e no domicílio. Embora ambos os tipos de trabalhadores mencionem fadiga pandémica e baixa motivação, os teletrabalhadores relataram um design ergonómico deficiente dos locais de trabalho remotos, dificuldades decorrentes do ensino em casa e frustração com ambientes monótonos, enquanto os trabalhadores no local destacaram o medo do contágio e as práticas radicalmente alteradas no local de trabalho.
This report contains the following list of tables and figures.
List of tables
Table 1: Distribution of Eurofound case studies
Table 2: Reduction in working time due to COVID-19, by establishment characteristics
Table 3: Average establishment performance levels by establishment characteristics, indexed mean, standard errors and % change in indexed mean
Table 4: Findings on telework-related aspects (%)
Table 5: Establishment performance and workplace well-being by work characteristics and management style, mean and standard errors
List of figures
Figure 1: Change in number of employees by sector, 2019 and 2020 (%)
Figure 2: Change in number of employees by establishment type, 2019 and 2020 (%)
Figure 3: Reduction in working time due to COVID-19, by sector (%)
Figure 4: Proportion of establishments reporting profit/loss, 2019 and 2020 (%)
Figure 5: Proportion of establishments reporting increases/decreases in production volume, 2019 and 2020 (%)
Figure 6: Complete or partial suspension of business (%)
Figure 7: Complete or partial suspension of business activity by sector (%)
Figure 8: Change in employment by degree of business suspension (%)
Figure 9: Profit outlook by business suspensions (%)
Figure 10: Production/service volume developments by business suspensions (%)
Figure 11: Change in business activities by sector and disruption (%)
Figure 12: Change in knowledge and skills needs due to COVID-19, EU27 (%)
Figure 13: Establishments with substantial or moderate change in knowledge and skills needs due to COVID-19, by establishment type, EU27 (%)
Figure 14: Motivation by types of change in establishments (%)
Figure 15: Change in establishments’ physical infrastructure due to COVID-19 (%)
Figure 16: Change in establishments’ physical infrastructure due to COVID-19 by sector (%)
Figure 17: Organisational changes due to COVID-19 by sector (%)
Figure 18: Telework by proportion of employees and time, 2019 and 2020 (%)
Figure 19: Telework by establishment size, 2019 and 2020 (%)
Figure 20: Provisions for telework made by employer (%)
Figure 21: Extent to which each element of the management approach has become more important because of the pandemic (%)
Figure 22: Problem solving and work autonomy, 2019 and 2020 (%)
Figure 23: Job complexity and work autonomy, indexed values (mean = 100), 2019 and 2020
Figure 24: Discretionary behaviour, 2019 and 2020 (%)
Figure 25: Use of internal communication channels, 2019 and 2020 (%)
Figure 26: Business continuity plan or contingency plan previously in place by various variables (% and standard errors)
Figure 27: Psychosocial risks in EU27 establishments in 2019 (% of managers reporting)
Figure 28: Measures to record working time by employee representation (ER) (%)
Figure 29: Employee motivation by employee representation (ER) (%)
Figure 30: Direct employee participation (%)
- Number of pages
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80
- Reference nº
-
EF21033
- ISBN
-
978-92-897-2224-7
- Catalogue nº
-
TJ-05-21-333-EN-N
- DOI
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10.2806/98958
- Permalink